Foto: Paulo Pinheiro

Muito esperada pelos fiéis, a procissão fluvial foi mais um momento de emoção é fé dedicado a Nossa Senhora da Penha, em Atafona, no domingo, 8. O cortejo saiu em direção ao Pontal, onde uma comitiva de barcos aguardava a chegada da santa para sair pelo Rio Paraíba do Sul, passando pelas ilhas da Convivência e do Pessanha antes de retornar ao Santuário, onde foi recebido por centenas de pessoas.

À frente da procissão fluvial estava a embarcação que levava a imagem de Jesus Misericordioso e, logo atrás, a que conduzia a imagem de Nossa Senhora da Penha, seguida por outros 15 barcos. Todo o percurso no rio foi acompanhado pelas equipes da Capitania dos Portos e da Defesa Civil de São João da Barra.

“A procissão fluvial é uma tradição que remete ao relato do primeiro milagre, dando continuidade a essa história de fé, pois o culto a Nossa Senhora da Penha é um dos mais antigos de nossa cidade”, pontou o vigário paroquial, padre Alci de Andrade.

Foto: Elder Amaral

O padre falou ainda do marco de elevação à Santuário da Penha devido ao grande número de fiéis que visitam a igreja durante todo o ano. Lembrou que a padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, foi encontrada no Rio Paraíba do Sul, que deságua em Atafona e que contra as forças da natureza só Deus pode mudar, se referindo ao processo do avanço do mar na localidade.

No cais junto à igreja, uma multidão aguardava a santa, recebida com muitos aplausos e cânticos, para a cerimônia de coroação. “Participo há mais de 10 anos dessa procissão carregando o andor de Nossa Senhora da Penha e me sinto honrado em estar presente nesse momento de devoção e homenagens a Nossa Senhora”, contou Alex Santos.

Ainda no domingo, dando prosseguimento à programação religiosa, aconteceu o espetáculo Auto de Maria. Todos os eventos foram organizados pela paróquia de São João Batista e Irmandade de Nossa Senhora da Penha.

Para garantir a segurança dos passageiros dos barcos durante a procissão fluvial, a Capitania dos Portos fez o monitoramento da maré durante um mês. “Ficamos atentos às condições do rio para garantir a saída da procissão com segurança para todos os participantes”, explicou o capitão-tenente Ivan Duro.

Fonte: Secom-SJB