Policiais militares cumpriram o mandado de prisão na rua Domingos Teixeira de Macedo, no bairro Coreia, em Atafona

Foto: Parahybano

Foi cumprido hoje, 11, um mandado de prisão temporário contra um jovem de 23 anos acusado de executar a tiros João Francisco Amaral Neves, de 56 anos, conhecido como “Chichico do Riacho” na última terça-feira, 02, no quintal de uma residência na rua Felicíssimo Alves, em Atafona, distrito de São João da Barra.

De acordo com informações da Delegada da 145ª Delegacia de Polícia de São João da Barra, Madeleine Farias, várias investigações foram feitas e o maior suspeito é o J.V.G.S., de 23 anos.

– Diversas testemunhas foram ouvidas. O suspeito foi encaminhado para Casa de Custódia Dalton Crespo, em Campos, onde irá cumprir a prisão temporária. As investigações continuam -, destacou a delegada.

Policiais militares encontraram o jovem parado em frente à sua residência na rua Domingos Teixeira de Macedo, no bairro Coreia, em Atafona, quando foi abordado. Com ele, nada foi encontrado e o suspeito nega o crime.

A cumprimento do mandado foi realizado pelo Grupamento de Ações Táticas (GAT), 5ª Cia, através do subtenente Geydio, sargentos Caio e Vinicio e cabo Amaral.

No início, o site recebeu informações de três perfurações no corpo de Chichico e também de que ele tivesse sido golpeado a facada pelo corpo, mas o laudo descartou as facadas e constatou oito perfurações de arma de fogo.

A execução

Foto: Parahybano

De acordo com informações da polícia, a vítima identificada como João Francisco Amaral Neves, de 56 anos, estava cuidando de uma casa na rua Felicíssimo Alves, em Atafona, quando um homem chegou atirando contra ele que morreu no quintal da residência.

A polícia informou, ainda, que pelo menos mais de três tiros atingiram as costas de Francisco que morreu segurando o próprio aparelho telefônico celular em uma das mãos.

“Chichico do riacho”, como era conhecido, era proprietário de um quiosque no Balneário de Atafona, trabalhava como churrasqueiro em festas e deixa três filhos.

A polícia fez buscas na tentativa de localizar o autor dos disparos, ninguém havia sido preso.

O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por necropsia e logo depois foi liberado para sepultamento.

O caso foi registrado na 145ª Delegacia de Polícia de São João da Barra para investigação.

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