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Os restos mortais de Celsiane Queiroz do Amaral, de 30 anos, já aguarda 1 anos e 3 meses por um exame de DNA no Instituto Médico Legal (IML), de Campos dos Goytacazes, para que seja sepultado. No último dia 22 de setembro de 2017, por volta de 1h da madrugada, o namorado confessou que matou e enterrou a mulher na praia de Chapéu de Sol, em Atafona, distrito de São João da Barra.

De acordo com informações da polícia, os procedimentos na delegacia já foram feitos desde 2017 e ainda aguarda familiares para que seja colhido um material para confrontar com o da ossada. Já o IML disse que o material já foi colhido, mas ainda aguarda para ser enviado ao Rio de Janeiro para logo assim ser liberado.

Entenda o caso

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Celsiane desapareceu no último dia 6 de novembro de 2016. A polícia chegou a fazer buscas, familiares distribuíram fotos pelas redes sociais, mas ela não foi encontrada. O namorado chegou a se comprometer em ajudar nas buscas.

No dia 22 de setembro de 2017, após ser preso dois dias antes, dia 20 de setembro, o namorado da vítima Luiz Felipe Dias Nunes, de 28 anos, confessou ter enforcado com um lacre Celsiane. Com auxílio do Corpo de Bombeiros, a ossada humana foi encontrada e, em seguida encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), de Campos dos Goytacazes, onde aguarda até hoje por um exame de DNA para a comprovação da identificação da vítima e logo após liberado para sepultamento.

Celsiane, que morava em Atafona, deixou quatro filhos.

Luiz Felipe Dias Nunes, de 28 anos, foi encaminhado para Casa de Custódia Dalton Crespo, onde permanece preso, além de ser indiciado e denunciado pelos crimes de feminicídio, com qualificadoras de motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver.

O caso foi registrado na 145ª Delegacia de Polícia de São João da Barra.

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Foto: Jerônimo Rangel – Parahybano

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