Foto: Aline Carvalho

Com a pandemia da Covid-19 muitos são os desafios a enfrentar de forma coletiva e também individual. A realidade nos exige conviver com um vírus que traz risco de morte, é de rápido contágio e ainda não possui cura. Dormimos e acordamos na esperança de uma solução para essa problemática que assola o Planeta, e enquanto a situação não se resolve nossas emoções estão à flor da pele, nossos pensamentos confusos, nossa rotina e comportamentos se modificaram rapidamente contra a nossa vontade e estamos isolados do convívio social para proteger a vida de todos. Esse cenário complexo nos exige novas de posturas frente à vida e regular as emoções com assertividade é um aprendizado necessário à preservação de nossa saúde mental.

O primeiro passo para regular as emoções é entender que todos naturalmente possuem emoções básicas e que todas elas têm uma função à preservação de nossa existência enquanto espécie. São elas: a alegria, a tristeza, a raiva, o nojo, o medo e o amor. Cada uma vai nos informar o que está acontecendo para tomarmos uma decisão. Nesse momento, sentir medo é muito importante, pois essa é a emoção que vai nos preparar para lidar com o perigo e nos comunicar que é necessário nos protegermos e também proteger nosso grupo social. É fundamental ressaltar que que existem pessoas que já possuem algum transtorno mental e que precisam manter o tratamento com rigor para que o caso não se agrave.

Orientações para a preservação da saúde mental:

• Siga as orientações da Organização Mundial da Saúde;
• Busque fontes seguras de informação;
• Escolha um momento do seu dia para se atualizar com as notícias (evite a noite);
• Informe-se sem excesso;
• Converse sobre o que pensa e sente com pessoas de sua confiança;
• Mantenha sua vida social através das redes sociais;
• Elabore uma nova rotina, porém com flexibilidade;
• Faça coisas que gosta (assistir a um filme, costurar, ler um livro, etc.)
• Movimente-se, brinque, pule, dance;
• Tente, dentro de suas condições, se alimentar bem;
• Respeite seu ritmo, alguns dias podem ser mais difíceis que outros;
• Exercite a resiliência;
• Estando em sofrimento, peça ajuda;
• Tenha empatia e ajude a alguém com o que puder, seja uma palavra amiga, ouvindo um desabafo ou com doação de roupas e mantimentos.

Janine Gaia Rangel
Psicóloga Clínica 05/34041
Arteterapeuta em Educação e Saúde
Facilitadora Licenciada no Programa de Educação Emocional Positiva
Pós-graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental