São João da Barra ganhou na noite da última quinta-feira, 26, mais uma escola de samba para desfilar no carnaval 2019, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos da Vila Imperial.

Diretores e fundadores se reuniram no salão do Clube do Sanjoanense para oficialmente criar a Acadêmicos da Vila Imperial, mais uma escola de samba que pretende contribuir com o melhor carnaval que é considerado o melhor do interior do Estado do Rio de Janeiro. A escola quer preencher o espaço da segunda-feira de carnaval deixado pela Unidos da Chatuba, que há dois anos consecutivos não desfila devido a problemas com a justiça.

Sob a presidência de Eduardo Pereira, que durante cinco anos comandou a bateria da Escola de Samba Chatuba e que hoje mantém o projeto Escola de Aprendizes e Ritmistas, criado em 2011, a Acadêmicos da Vila Imperial nasceu de um grupo de pessoas que abandonaram a escola de samba Chatuba no ano de 2016.

– Ficamos tristes em deixar a Chatuba, mas algumas divergências com a diretoria da escola fez com que ficasse impraticável nossa permanência na agremiação, o grupo então se reuniu, eu, Ricardo Pedro (vice-presidente) e alguns ritmistas pensamos na possibilidade de criar uma nova escola de samba, e hoje nosso sonho está se tornando realidade -, comentou o atual presidente Eduardo Pereira.

A escola vem trabalhando muito desde 2017 para desfilar em 2019. Com uma proposta de enredo que abordará um tema sobre sustentabilidade, a diretoria disse que a sinopse do enredo está pronta. A escola pretende ir para a Avenida do Samba com dois carros alegóricos, sendo um carro chefe e um tripé, uma ala de camisas, comissão de frente, mestre-sala e porta-bandeira além da bateria, composta por 40 ritmistas do Projeto Escola de Aprendizes e Ritmistas, a Acadêmicos da Vila Imperial terá aproximadamente 150 componentes, o objetivo é que esse número aumente a cada ano.

Com o lema igual ao da escola de samba carioca Salgueiro “Nem melhor, nem pior, apenas uma escola diferente”, a proposta da diretoria é resgatar o amor pelo pavilhão, fazer um carnaval simples com pouco dinheiro e luxo, mas com muita alegria e muito amor. Ainda segundo Eduardo, a parte mais forte da escola é a sua bateria, pois os seus ritmistas ensaiam o ano todo, e com isso conseguem um som de primeira qualidade.

A Acadêmicos da Vila Imperial vai desfilar os seus dois primeiros carnavais sem poder receber nenhuma subvenção do governo municipal, pois ainda não pode ser reconhecida como utilidade pública pela câmara de vereadores, só após dois anos de fundação, mas para a diretoria isso não vai ser problema, pois a escola irá promover vários eventos para angariar recursos e também pretende contar a colaboração, através do livro de ouro, dos comerciantes locais e pessoas físicas.

Eduardo explicou que pretende conseguir recursos através da Lei Rouanet (Lei 8.313/1991), lei federal de incentivo à cultura.

 

Diretoria

José Eduardo Pereira da Silva – Presidente
Ricardo Pedro da Silva – Vice-Presidente
William Ribeiro Barbosa – Primeiro Tesoureiro
Andrea de Oliveira Rangel – Segundo Tesoureiro
Vanja Souza Roberto – Primeiro Secretário
Jefferson Machado Rangel – Segundo Secretário
Benedito Jorge da Silva – Diretor de Patrimônio
Maurício Gonçalves Lopes – Diretor de Barração
Diretor Social – Hennys Pinto da Silva
Thalles Malhardes Penha – Diretor de Bateria

Conselheiros

Wilson de Oliveira
Jurema de Souza Vieira
Lincon Cajueiro da Silva
José Francisco da Silva