O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, o prefeito de Miguel Pereira, André Pinto Fonseca, em uma parceria com o presidente da Fecomércio Florêncio de Queiroz e o Sesc Minas decidiram retirar uma locomotiva com 106 anos e mais três vagões do Sesc Mineiro de Grussaí e ceder para o município de Miguel Pereira com objetivo de compor o trem turístico último mês de março. Pelo whatsApp, o site Parahybano recebeu inúmeras fotos e vídeos da locomotiva pela rodovia através de moradores entristecidos com a notícia.
A assessoria de imprensa do Sesc foi procurada pela equipe de reportagem do Parahybano e disse que o Sesc em Minas realizou recentemente, mediante solicitação da Federação do Comércio do Rio de Janeiro, a doação de uma locomotiva do seu parque ferroviário para a Prefeitura de Miguel Pereira, localizada na região centro-sul fluminense. A locomotiva doada não estava em operação, apesar de estar em plenas condições de funcionamento. A iniciativa tem por objetivo apoiar as ações de fomento ao turismo no município. A doação foi feita após deliberação do Conselho Regional do Sesc em Minas. Atualmente, a unidade do Sesc Minas em Grussaí está com todas as atividades voltadas ao público suspensas em função da pandemia da Covid-19 (coronavírus).
Sobre a quantidade de vagões que foram juntos com a locomotiva, a assessoria não informou.
A “Maria Fumaça” de prefixo 220 fazia parte de uma das atrações do Sesc Grussaí em São João da Barra. A sua história teve início muito tempo antes da construção da E.F. Melhoramentos Do Brasil, posterior Linha Auxiliar E.F.C.B. Na região norte do Rio De Janeiro existiam grandes engenhos e plantações de cana de açúcar, e nesse cenário o transporte ferroviário foi de vital importância para a expansão do setor. Foi através da Leopoldina Railway surgiu a locomotiva Consolidation 14119, uma das preferidas para os serviços de cargas por queimar madeira ao invés de carvão, sendo mais econômica.
Nessa região, a maior parte dos ramais eram administrados pela Leopoldina, mas havia entroncamentos entre as linhas da Leopoldina e das usinas de cana, sendo normal o compartilhamento de linhas para manobras entre trens de diferentes companhias.
Por volta dos anos de 1960 e 1970 as ferrovias começaram a substituir as máquinas a vapor por novas locomotivas a diesel, e nesse processo o material rodante que saía de operação era desmontado ou vendido, e esse fato atraiu o interesse das usinas.
A Usina Barcelos decidiu investir no “vapor”, construindo em sua propriedade uma ferrovia particular interligada as linhas da Leopoldina e posteriormente da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA).
Quando o material rodante como locomotivas e vagões recebiam baixa, tinham dois destinos: o desmantelamento ou a venda, possibilitando que usinas e fazendas pudessem adquirir e operar seus próprios trens em ramais particulares.
A locomotiva 14119 voltou a operar, mas agora nas linhas da Usina Barcelos, e assim como ela, outras locomotivas e vagões tiveram uma nova oportunidade sendo restaurados e recebendo uma pintura personalizada em tons sóbrios e com o nome da usina.
Em 2009, a Usina Barcelos encerrou suas atividades, seus bens foram vendidos, no caso das locomotivas, cinco foram adquiridas pelo Sesc – Serviço Social do Comércio.
O destino dessas locomotivas foi o Sesc Grussaí, unidade localizada em São João da Barra, uma pousada com várias atrações temáticas que agora teria também uma pequena ferrovia como opção extra de lazer para seus hóspedes.
A Consolidation 14119 foi rebatizada com o número 220 e recebeu uma nova pintura, com tons mais vibrantes.
Além da nova numeração e pintura, cada locomotiva do Sesc homenageia importantes ferrovias brasileiras, a “Maria Fumaça” 220 traz em seu tender a inscrição “Rede Mineira De Viação”. Mas e importante ressaltar que não há vinculo dessa locomotiva com a RMV.
Embora tenha 126 anos a locomotiva N° 14119 atualmente 220, ainda possui uma incrível força de tração, formando composições com até quinze vagões cheios.
Com informações do blog Trem da Serra (AQUI).
Ola boa noite. So acho que o governador teria que deicha em campos msm. Esse governado tem pouco tempo no poder e ja esta fazendo isso com as maquinas do anos passados. Por que o governador nao faz a ferrovia volta como era antes. Espero respota por favor.
Pura safadeza de que foi doado merda nenhuma !
Pode fechar o Sesc,,
Não gostei,era uma das atrações dos meus meninos
Indicava muitas familias (por ser um ambiente familiar)e falava da Maria fumaça que era uma das atrações, fiquei triste com esta notícia da retirada da Maria fumaça
Eu participei de toda história da construção desde a estrada até a restauração e construção das estações no Sesc Grussaí e fico muito triste em ver tudo se desfazendo assim…
Vou falar o que acontece para você, trabalhador: iniciada ainda no governo Dilma, há uma pressão cada vez maior para que haja transparência da gestão da fortuna – sim, fortuna – arrecada pelo Sistema S. O Sistema S era, depois da Petrobrás, o segundo maior investidor corporativo do país.
Dinheiro, existe, e muito. Quando o ministro Guedes, do atual governo, começou a sinalizar que haveria pressão sobre o Sistemas S, o que eles fizeram? O Sesc imediatamente fechou várias pousadas (Juiz de Fora, Muriaé e outras) e vem sistematicamente sucateando outras. A alegação de baixa ocupação é mentira, pois todos sabem da dificuldade em conseguir vagas nos feriados. Ou seja, tudo isso é retaliação contra o trabalhador, que na verdade deveria ser o gestor de toda essa fortuna.
Tem que estender até Paty do Alferes e chegar até Conrado como nos tempos do trem Azul da Rffsa ai sim o passeio vai ficar mais atraente turistas e que não vão faltar pois aqui no Rio não temos mais nenhum trem de turismo e Miguel Pereira dará o pinta pé inicial parabéns a todos pela iniciativa
O que fica sempre serão as memórias. Tenho uma foto na locomotiva 99 + -.
Lembro perfeitamente do início da construção da estação do Sesc. A Estacao principalmente ainda nem existia. Lá se vão 20 e poucos anos de grandes recordações no Sesc de grusssai. Hoje vivemos uma incerteza, com O fechamento do Sesc devido a essa pandemia. Com fé, esperança e paciência passaremos por tudo isso.
Sao poucas as prefeituras que teem cacife para bancar um trem de turismo. Eh um sistema que requer manutencao caro.
Essas locomotivas a vapor, requerem um cuidado especial. tem ateh o risco de uma esplosao, se nao for bem tratadas. Alem dos gastos com o material rodante, tem tambem, a via permanente, trilhos, dormentes etc, fora a parte de administracao e o pessoal especializado. Nao fica barato nao. Portanto, nao vejo condicoes financeiras da prefeitura de Miguel Pereira, manter um servico assim. Porque nao entregar a ABPF? Essa sim, tem total condicoes pra isso. Lembro o caso da prefeitura de Paraiba do Sul. Hoje, os carros estao se acabando naquela cidade. Lamento.
Na ferrovia existe uma coisa chamada BITOLA. Bitola é a distância entre os trilhos das ferrovias. Trens de ferrovias de bitolas diferentes não podem circular na mesma linha.
-Os trens do SESC Grussaí são de bitola estreita de 1 metro.
-A cidade de Miguel Pereira possui uma ferrovia de bitola larga de 1,60 metros.
Alguém por favor pode me explicar o quê eles vão fazer com um trem incompatível lá em Miguel Pereira??
E o povo que não conhece a má administração do presidente da Fecomércio MG, fica comentando na ilusão da pousada SESC Mg Grussaí no município de São João da Barra retornar às atividades.
O fechamento não foi rm função da pandemia apenas coincidiu o período de fechamentos com a pandemia.
A Fecomércio do RJ também passou por má administração no período da gestão de Orlando Diniz. Com muita dificuldade conseguiram tira-lo de vez
Boa tarde meu amigo.
O negócio é o seguinte.
Eles mexeram na bitola da linha aqui de Miguel Pereira RJ estreitaram mais a bitola e essa Maria fumaça 220 estão preparando ela para ser o trem turístico aqui na região.
No aniversário da cidade ela vai voltar a circular como trem turístico